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- 2.2.3 09/04/15
RESUMO
SSH:
export CVS_SERVER="git cvsserver" cvs -d :ext:user@server/path/repo.git co <HEAD_name>
pserver (/etc/inetd.conf):
cvspserver stream tcp nowait nobody /usr/bin/git-cvsserver git-cvsserver pserver
Uso:
git-cvsserver [<opções>] [pserver|server] [<diretório> …]
OPÇÕES
Obviamente, todas essas opções só fazem sentido se aplicadas pelo lado do servidor. Eles foram implementados para se parecerem o mais próximo possível com as opções git-daemon[1].
- --base-path <caminho>
-
Acrescente o
caminho
para o CVSROOT solicitado - --strict-paths
-
Não permitir a recorrência em subdiretórios
- --export-all
-
Não verifique por
gitcvs.enabled
na configuração. Caso queira usar esta opção você também precisa especificar uma lista de diretórios permitidos (veja abaixo). - -V
- --version
-
Imprima a informação da versão e encerre
- -h
- -H
- --help
-
Imprima a informação de uso e encerre
- <diretório>
-
Você pode especificar uma lista de diretórios permitidos. Caso nenhum diretório seja informado, todos serão permitidos. Esta é uma restrição adicional, o acesso ao
gitcvs
ainda precisa ser ativado pela opção da configuração dogitcvs.enabled
, a menos que o--export=all
também tenha sido utilizado.
DESCRIÇÃO
Esta aplicação é uma camada de emulação do CVS para o Git.
É altamente funcional. No entanto, nem todos os métodos são implementados e para os métodos já implementados, nem todos as chaves estão implementadas.
O teste foi realizado utilizando o cliente CLI CVS e o plug-in Eclipse CVS. A maioria das funcionalidades funciona bem com esses dois clientes.
LIMITAÇÕES
Os clientes CVS não podem marcar, ramificar ou executar mesclagens do Git.
O comando git-cvsserver
mapeia as ramificações do Git para os módulos
CVS. Isso é muito diferente do que a maioria dos usuários do CVS esperariam,
uma vez que nos módulos do CVS geralmente representam um ou mais diretórios.
INSTALAÇÃO
-
Caso queira oferecer acesso ao CVS via
pserver
, adicione uma linha no/etc/inetd.conf
, exemplocvspserver stream tcp nowait nobody git-cvsserver pserver
Alguns servidores
inetd
permite especificar o nome do executável independentemente do valor deargv[0]
(ou seja, o nome com o qual o programa assume que foi executado). Nesse caso, a linha correta no/etc/inetd.conf
se parece comcvspserver stream tcp nowait nobody /usr/bin/git-cvsserver git-cvsserver pserver
Por predefinição, o
pserve
oferece apenas o acesso anônimo. Para fazer o commit, você precisará criar contaspserver
, basta adicionar uma configuraçãogitcvs.authdb
no arquivo de configuração dos repositórios nos quais você deseja que ocvsserver
tenha permissão de gravação, por exemplo:[gitcvs] authdb = /etc/cvsserver/passwd
O formato destes arquivos é o nome do usuário seguido pela senha criptografada, por exemplo:
myuser:$1Oyx5r9mdGZ2 myuser:$1$BA)@$vbnMJMDym7tA32AamXrm./
Você pode usar o recurso
htpasswd
que acompanha o Apache para criar estes arquivos, mas o método MD5 de criptografia do Apache difere daquele utilizado pela maioria das funçõescrypt()
da biblioteca C, portanto, não utilize a opção-m
.Como alternativa, você pode produzir a senha com o operador
crypt()
do perl:perl -e 'my ($user, $pass) = @ARGV; printf "%s:%s\n", $user, crypt($user, $pass)' $USER password
Em seguida, forneça sua senha pelo método
pserver
, por exemplo:cvs -d:pserver:algum-usuário:alguma-senha <at> server/path/repo.git co <HEAD_name>
Nenhuma configuração especial é necessária para o acesso SSH, além de ter as ferramentas Git no PATH. Caso tenha clientes que não aceitam a variável de ambiente
CVS_SERVER
, é possível renomear ogit-cvsserver
paracvs
.Observação: As versões mais recentes do CVS (>= 1.12.11) também é compatível a especificação do
CVS_SERVER
diretamente noCVSROOT
, comocvs -d ":ext;CVS_SERVER=git cvsserver:user@server/path/repo.git" co <HEAD_name>
Isso tem a vantagem de ser salvo nos arquivos
CVS/Root
e você não precisa se preocupar em sempre definir a variável do ambiente corretamente. Os usuários SSH restritos aogit shell
não precisam substituir a predefinição comCVS_SERVER
(e não deveriam), pois ogit shell
entende ocvs
comogit-cvsserver
e finge que a outra extremidade executa melhor ocvs
real. -
Para cada repositório que você queira acessar no CVS, é necessário editar a configuração no repositório e adicionar a seção a seguir.
[gitcvs] enabled=1 # optional for debugging logFile=/caminho/para/o/logfile
Observação: você precisa garantir que cada usuário que invoque o comando
git-cvsserver
tenha acesso de gravação ao arquivo de registro log e ao banco de dados (consulte Database Backend. Caso queira oferecer acesso de gravação via SSH, é óbvio que os usuários também precisam ter acesso de gravação ao próprio repositório Git.Você também precisa garantir que cada repositório seja "simples" (sem um arquivo do índice do Git) para que o comando
cvs commit
funcione. Consulte gitcvs-migration[7].Todas as variáveis de configuração também podem ser substituídas por um método específico de acesso. Os nomes para os métodos válidos são
ext
(para acesso SSH) epserver
. O exemplo da configuração a seguir desabilitaria o acesso aopserver
enquanto ainda permita o acesso pelo SSH.[gitcvs] enabled=0 [gitcvs "ext"] enabled=1
-
Caso não tenha especificado o
CVSROOT/CVS_SERVER
diretamente no comando do checkout, salvando-o automaticamente nos arquivos CVS/Root, então é necessário defini-los de forma explicita na sua variável de ambiente. OCVSROOT
deve ser definido normalmente, mas o diretório deve apontar para o repositório Git apropriado. Como acima, os clientes SSH não estão restritos aogit-shell
, oCVS_SERVER
deve ser definido com o comandogit cvsserver
.export CVSROOT=:ext:user@server:/var/git/project.git export CVS_SERVER="git cvsserver"
-
Para clientes SSH que efetuam commits, verifique se os arquivos
.ssh/environment
do lado do servidor (ou.bashrc
, etc., de acordo com o seu ambiente shell da sia distro) exportam os valores apropriados paraGIT_AUTHOR_NAME
,GIT_AUTHOR_EMAIL
,GIT_COMMITTER_NAME
eGIT_COMMITTER_EMAIL
. Para clientes SSH cujo shell de login seja o bash, o.bashrc
pode ser uma alternativa razoável. -
Os clientes agora devem conseguir fazer a averiguação no projeto. Utilize o nome do module do CVS para indicar qual head do Git você deseja fazer a averiguação. Isso também define o nome do diretório que foi feito a averiguação recentemente, a menos que você diga o contrário com a opção
-d
. Por exemplo, isso faz check-out do ramo master no diretóriomaster do projeto
: Por exemplo, é verificado o ramo master no diretórioproject-master
:cvs co -d project-master master
ESTRUTURA DO BANCO DE DADOS
O comando git-cvsserver
utiliza um banco de dados por cabeçalho Git (ou
seja, módulo CVS) para armazenar as informações sobre o repositório, para
manter números de revisão do CVS consistentes. O banco de dados precisa ser
atualizado após cada commit.
Caso o commit seja feito diretamente utilizando o git
(em vez de usar o
git-cvsserver
), a atualização precisará ocorrer no próximo acesso ao
repositório pelo git-cvsserver
, independentemente do método de acesso e da
operação solicitada.
Isso significa que, mesmo que você ofereça apenas o acesso de leitura
(utilizando o método pserver
por exemplo), o comando git-cvsserver
deve
ter acesso de gravação ao banco de dados para funcionar de maneira correta
(caso contrário, você precisa garantir que o banco de dados esteja
atualizado a qualquer momento quando o git-cvsserver
for executado).
Por predefinição no diretório Git é utilizado o banco de dados SQLite com
nome gitcvs.<nome_do_módulo>.sqlite
. Observe que a estrutura do SQLite
cria arquivos temporários no mesmo diretório que o arquivo de banco de dados
durante a gravação, portanto, pode não ser suficiente conceder aos usuários
que usam o vgit-cvsserver
o acesso de gravação ao arquivo do banco de
dados sem conceder a eles também o acesso de gravação ao diretório.
O banco de dados não pode ser regenerado de forma consistente após que uma
alteração do ramo que está sendo monitorado foi modificado. Exemplo: Para
as ramificações mescladas, o comando git cvsserver monitora apenas um ramo
do desenvolvimento e após o git merge, um banco de dados atualizado de
forma incremental pode monitorar um ramo diferente do que um banco de dados
regenerado do zero, causando números inconsistentes da revisão do CVS. O
comando git-cvsserver
não tem como saber qual ramo ele escolheria caso
tivesse sido executado de forma incremental antes da mesclagem. Portanto,
caso precise de uma regeneração completa ou parcial (do backup antigo) do
banco de dados, desconfie das caixas de proteção do CVS pré-existentes.
Você pode configurar a estrutura do banco de dados com as seguintes variáveis de configuração:
Configurando a estrutura do banco de dados
O git-cvsserver utiliza o módulo Perl DBI. Leia também a sua documentação
caso mude essas variáveis, especialmente as relacionadas com
DBI->connect()
.
- gitcvs.dbName
-
Nome do banco de dados. O significado exato depende do driver do banco de dados selecionado; para o SQLite, esse é um nome do arquivo. É compatível com a reposição da variável (veja abaixo). Não pode conter ponto e vírgula (
;
). Predefinição: %Ggitcvs.%m.sqlite - gitcvs.dbDriver
-
Driver DBI utilizado. Você pode especificar qualquer driver disponível, mas pode não funcionar. O
cvsserver
é testado com DBD::SQLite, foi informado que funciona com DBD::Pg mas não com DBD::mysql. Considere isso como um recurso experimental. Não pode conter ponto e vírgula (;
). Predefinição: SQLite - gitcvs.dbuser
-
O banco de dados do usuário. Útil apenas caso o
dbDriver
esteja configurando, pois o banco de dados SQLite não trabalha com usuários. É compatível com a reposição da variável (veja abaixo). - gitcvs.dbPass
-
Senha do banco de dados. Útil apenas caso o
dbDriver
esteja configurando, pois o banco de dados SQLite não trabalha com senhas. - gitcvs.dbTableNamePrefix
-
Prefixo do nome da tabela do banco de dados. É compatível com a reposição da variável (veja abaixo). Quaisquer caracteres não alfabéticos serão substituídos por sublinhados.
Todas as variáveis também podem ser definidas através do método de acesso, consulte above.
Substituição de variável
Você pode utilizar as seguintes variáveis em dbDriver
e dbUser
:
- %G
-
Nome do diretório Git
- %g
-
O nome do diretório Git onde todos os caracteres exceto os alfanuméricos,
.
e-
, são substituídos por_
(isso deve facilitar o uso do nome do diretório em um nome de arquivo, se assim for desejado) - %m
-
CVS module/Git head name
- %a
-
método de acesso (um "ext" ou "pserver")
- %u
-
Nome do usuário que está executando o git-cvsserver. O uid numérico é utilizado caso nenhum nome possa ser determinado.
VARIÁVEIS DO AMBIENTE
Essas variáveis evitam a necessidade do uso de opções na linha de comando em
algumas circunstâncias, permitindo um uso restrito e mais fácil através do
git-shell
.
GIT_CVSSERVER_BASE_PATH
substitui o argumento para --base-path
.
GIT_CVSSERVER_ROOT especifica uma lista branca de diretórios únicos. O
repositório ainda deve estar configurado para permitir o acesso através do
git-cvsserver
, conforme descrito acima.
Quando essas variáveis do ambiente são definidas, os argumentos correspondentes da linha de comando não podem ser utilizados.
OBSERVAÇÕES SOBRE O CLIENTE ECLIPSE CVS
Para conseguir uma averiguação com o cliente Eclipse CVS:
-
Escolha "Criar um novo projeto → Do check-ou CVS"
-
Crie um novo local. Veja as anotações abaixo para obter mais detalhes sobre como escolher o protocolo correto.
-
Navegue pelos módulos disponíveis. Ele fornecerá uma lista dos
heads
no repositório. Você não poderá navegar na árvore a partir daí. Apenas osheads
. -
Escolha
HEAD
quando perguntar qual o ramo/tag deve ser verificado. Desmarque o "assistente de inicialização do commit" para evitar fazer o commit no arquivo .project.
Notas sobre o protocolo: Selecione isso caso esteja utilizando o acesso
anônimo via pserver. Aqueles que usam o acesso SSH devem escolher o
protocolo ext e configurar o acesso ext no painel "Preferências> Equipe>
CVS> ExtConnection". Defina o CVS_SERVER
para "git cvsserver
". Observe
que o suporte à senha não é bom quando usar o ext; você definitivamente
vai preferir usar e ter as chaves SSH configuradas.
Como alternativa, você pode apenas usar o protocolo não padrão extssh
que
o Eclipse oferece. Neste caso o CVS_SERVER
é ignorado e você terá que
substituir o utilitário cvs no servidor por git-cvsserver
ou manipular o
seu .bashrc
para que a chamada cvs efetivamente chame o git-cvsserver
.
CLIENTES CONHECIDOS QUE FUNCIONAM
-
CVS 1.12.9 no Debian
-
CVS 1.11.17 no MacOSX (do pacote Fink)
-
Eclipse 3.0, 3.1.2 no MacOSX (veja notas do Cliente Eclipse CVS)
-
TortoiseCVS
OPERAÇÕES COMPATÍVEIS
Todas as operações necessárias para o uso normal são compatíveis, incluindo "checkout", "diff", "status", "update", "log", "add", "remove" e "commit".
A maioria dos argumentos dos comandos do CVS que leem as tags CVS ou os
números da revisão (normalmente -r
) funcionam, e também são compatíveis
com qualquer git "refspec" ("tag", "branch", ID do commit, etc). No
entanto, os números de revisão do CVS para as ramificações fora do padrão
não são bem emuladas e o registro log do cvs não exibe as tags ou quaisquer
ramificações. (Os números de revisão do CVS que não são do ramo principal
se assemelham superficialmente aos números da revisão do CVS, mas na verdade
codificam um ID do commit diretamente, em vez de representar a quantidade de
revisões desde o ponto do ramo inicial.)
Observe que existem duas maneiras de fazer check-out de um determinado
ramo. Conforme descrito em outra parte desta página, o parâmetro "module"
do "cvs checkout" é interpretado como um nome do ramo e se torna o ramo
principal. Ele permanece o ramo principal de uma determinada caixa de
areia, mesmo que você temporariamente torne outro ramo persistente com o
comando "cvs update -r". Como alternativa, o argumento -r
pode indicar
alguma outra ramificação para realmente efetuar o checkout, mesmo que o
módulo ainda seja a ramificação "main" (principal). Dilemas (conforme
implementadas atualmente): Cada novo "module" cria um novo banco de dados em
disco com um histórico para determinado módulo, após a criação do banco de
dados, as operações nesse ramo principal são rápidas. Ou, como alternativa,
o argumento -r
não ocupa espaço extra em disco, mas pode ser
significativamente mais lento em muitas operações, como o comando cvs
update
.
Caso queira se referir a um "git refspec" que possua caracteres não
permitidos pelo CVS, você tem duas opções. Primeiro, pode funcionar apenas
para informar ao git "refspec" diretamente o argumento CVS -r
apropriado;
alguns clientes do CVS parecem não verificar a sanidade do argumento.
Segundo, caso falhe, você pode usar um mecanismo especial de escape de
caracteres que utiliza apenas os caracteres válidos nas tags do CVS. Uma
sequência de 4 ou 5 caracteres do formulário (sublinhado ("_"
), traço
("-"
), um ou dois caracteres e traço ("-"
)) pode codificar vários
caracteres com base em uma ou duas letras: "s"
para a barra ("/"
), "p"
para o ponto ("."
), "u"
para o sublinhado ("_"
) ou dois dígitos
hexadecimais para qualquer valor de byte (normalmente um número ASCII ou
talvez parte de um caractere codificado em UTF-8).
As operações de monitoramento herdadas não são compatíveis edit, watch e related). As exportações e as tags (tags e ramos) não são compatíveis neste estágio.
Conversões de termino de linha CRLF
Por predefinição o servidor deixa o modo -k
em branco para todos os
arquivos, o que faz com que o cliente CVS os trate como arquivos de texto,
sujeitos à conversão da quebra de linha em algumas plataformas.
É possível fazer com que o servidor utilize os atributos de quebra de linha
nos arquivos utilizando o modos -k
ou definindo a variável de
configuração` gitcvs.usecrlfattr`. Para mais informações sobre a conversão
da quebra de linha de um arquivo, consulte gitattributes[5].
Como alternativa, caso a configuração gitcvs.usecrlfattr
não esteja ativa
ou os atributos não permitam a detecção automática de um nome de arquivo, o
servidor utilizará a configuração gitcvs.allBinary
como a sua configuração
predefinida. Caso gitcvs.allBinary
esteja definido, o arquivo não
especificado de outra forma será padronizado para o modo -kb
. Caso
contrário, o modo -k
é deixado em branco. No entanto, caso
gitcvs.allBinary
seja definido como "guess", o modo -k
correto será
adivinhado com base no conteúdo do arquivo..
Para uma melhor compatibilidade com o cvs, provavelmente é melhor
substituir os valores predefinidos configurando gitcvs.usecrlfattr
como
true e gitcvs.allBinary
para "guess".
GIT
Parte do conjunto git[1]