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- 2.3.10 09/28/15
RESUMO
git clone [--template=<diretório-modelo>] [-l] [-s] [--no-hardlinks] [-q] [-n] [--bare] [--mirror] [-o <nome>] [-b <nome>] [-u <upload-pack>] [--reference <repositório>] [--dissociate] [--separate-git-dir <dir git>] [--depth <profundidade>] [--[no-]single-branch] [--no-tags] [--recurse-submodules[=<pathspec>]] [--[no-]shallow-submodules] [--[no-]remote-submodules] [--jobs <n>] [--sparse] [--filter=<filter>] [--] <repositório> [<diretório>]
DESCRIÇÃO
Clona um repositório em um diretório recém-criado, cria o monitoramento
remoto dos ramos para cada ramo no repositório clonado (visível utilizando
git branch --remotes
), cria e verifica um ramo inicial que é bifurcado do
ramo ativo atualmente do repositório clonado .
Após a clonagem, um simples git fetch
sem argumentos atualizará todas os
ramos remotos e um git pull
sem argumentos irá além disso, fará a
mesclagem do ramo master (mestre) remoto no ramo atual caso haja (isso não
se torna verdadeiro quando "--single-branch" é utilizado; veja abaixo).
Esta configuração predefinida é obtida através da criação de referências nos
cabeçalhos das ramificações remotas em refs/remotos/origem
e inicializando
as variáveis de configuração remote.origin.url
e remote.origin.fetch
.
OPÇÕES
- -l
- --local
-
Quando o repositório que será clonada está em uma máquina local, esta opção ignora o mecanismo de transporte "compatível com Git" normal e clona o repositório fazendo uma cópia do
HEAD
e tudo sob os diretórios dos objetos e das refs. Os arquivos sob o diretório.git / objects /
são vinculados para economizar espaço sempre que possível.É predefinido que caso o repositório seja definido como um caminho local (
/path/to/repo
por exemplo) e a opção--local
não seja operacional. Caso o repositório seja definido como uma URL, então a opção será ignorada (e as otimizações locais nunca serão utilizadas). Utilizando a opção--no-local
irá sobrescrever o valor predefinido quando/path/to/repo
for informado em vez de utilizar o transporte regular do Git. - --no-hardlinks
-
Impõem o processo de clonagem a partir de um repositório em um sistema de arquivos local para copiar os arquivos no diretório
.git/objects
em vez de utilizar links físicos. Pode ser desejável caso esteja tentando fazer um backup do seu repositório. - -s
-
Quando o repositório que será clonado estiver na máquina local, em vez de utilizar links físicos, configure automaticamente o
.git/objetos/info/alternates
para compartilhar os objetos com o repositório da origem. O repositório resultante é iniciado sem nenhum objeto próprio.OBSERVAÇÃO: provavelmente está uma operação muito perigosa; não utilize a menos que compreenda o que ela faz. Caso clone o seu repositório utilizando esta opção e em seguida exclua os ramos (ou use qualquer outro comando Git que faz qualquer commit existente perder a referência) no repositório da origem, alguns objetos podem perder a referência (ou ficarem soltos). Estes objetos podem ser removidos através das operações normais do Git (como
git commit
) que chama automaticamente o comandogit gc --auto
. (Consulte git-gc[1].) Caso estes objetos sejam removidos e foram referenciados pelo repositório clonado, o repositório clonado se tornará corrompido.Observe que executar o comando
git repack
sem a opção--local
em um repositório clonado com--shared
, este irá copiar os objetos do repositório da origem em um pacote no repositório que foi clonado, removendo a economia de espaço em disco doclone --shared
. É seguro, no entanto, executar o comandogit gc
, que por predefinição utiliza a opção--local
.Caso queira quebrar a dependência de um repositório clonado com
--shared
no seu repositório de origem, você pode simplesmente executar o comandogit repack -a
para copiar todos os objetos do repositório de origem em um pacote dentro do repositório clonado. - --reference[-if-able] <repositório>
-
Caso o repositório de referência estiver na máquina local, configure automaticamente o arquivo de configuração
.git/objects/info/alternates
para obter os objetos do repositório de referência. A utilização de um repositório já existente como alternativa, exigirá que menos objetos sejam copiados do repositório que está sendo clonado, reduzindo as despesas do armazenamento local e da rede. Ao utilizar o comando--reference-if-able
, um diretório não existente é ignorado com um aviso em vez de interromper a clonagem.OBSERVAÇÃO: consulte a OBSERVAÇÃO para a opção
--shared
e também para a opção--dissociate
. - --dissociate
-
Emprestar os objetos dos repositórios a partir da referência utilizada com as opções
--reference
apenas para reduzir a transferência de rede e parar de tomar emprestado deles após a clonagem, fazendo cópias locais necessárias dos objetos emprestados. Esta opção também pode ser usada na clonagem local a partir de um repositório que já toma emprestado os objetos de um outro repositório—o novo repositório pegará emprestado os objetos do mesmo repositório, e esta opção pode ser usada para interromper o empréstimo. - -q
- --quiet
-
Operate quietly. O progresso não é relatado para o fluxo de erro predefinido.
- -v
- --verbose
-
Executa em modo loquaz. Não afera o relatório da condição geral do progresso para o fluxo de erro padrão.
- --progress
-
A condição do progresso é relatado no padrão do fluxo de erro por padrão quando ele é anexado em um terminal, a menos que
--quiet
seja utilizado. Esta sinalização impõe a condição geral de progresso mesmo que o fluxo de erro predefinido não seja direcionado para um terminal. - --server-option=<opção>
-
Transmita a sequência especificada para o servidor ao se comunicar utilizando o protocolo versão 2. A sequência informada não deve conter um caractere
NUL
ouLF
. O tratamento das opções do servidor, incluindo os desconhecidos, é específico do servidor. Quando a opção--server-option=<opção>
forem utilizadas várias vezes, todos serão enviados para o outro lado na ordem listada na linha de comando. - -n
- --no-checkout
-
Nenhum checkout de HEAD é executado após o clone estar completo.
- --bare
-
Faça um repositório Git vazio. Ou seja, em vez de criar o
<diretório>
e colocar os arquivos administrativos dentro do<diretório>/.git
, faça com que o próprio<diretório>
seja o$ GIT_DIR
. Por questões óbvias, há a obrigatoriedade da utilização da opção--no-checkout
porque não há onde averiguar a árvore de trabalho. Além disso os cabeçalhos do ramo remoto são copiados diretamente para os cabeçalhos locais correspondentes, sem mapeá-los pararefs/remotes/origin/
. Quando essa opção é utilizada, nem as ramificações monitoradas remotamente tão pouco as variáveis de configuração relacionadas à elas são criadas. - --sparse
-
Inicialize a averiguação esparsa para que o diretório de trabalho comece apenas com os arquivos na raiz do repositório. O arquivo "checkout esparso" pode ser modificado para aumentar o diretório de trabalho conforme a necessidade.
- --filter=<filter-spec>
-
Utilize o recurso parcial de clonagem e solicite que o servidor envie um subconjunto de objetos acessíveis de acordo com determinados filtros do objeto. Ao utilizar a opção
--filter
, o<filter-spec>
fornecido é usado para o filtro de clonagem parcial. Como, por exemplo, a opção--filter=blob:none
irá filtrar todas as bolhas (conteúdo dos arquivos) até que sejam requisitados pelo Git. A opção--filter=blob:limit=<tamanho>
também filtrará todas as bolhas com o tamanho de pelo menos<tamanho>
. Para mais detalhes sobre as especificações dos filtros, consulte a opção--filter
no git-rev-list[1]. - --mirror
-
Configure um espelho do repositório de origem. Implica no uso da opção
--bare
. Comparado com a opção--bare
,--mirror
não apenas mapeia as ramificações locais da origem para as ramificações locais do destino, ele mapeia todas as refs (incluindo as ramificações monitoradas remotamente, anotações, etc.) e define uma configuraçãorefspec
onde todas estasrefs
sejam substituídas através umgit remote update
no repositório do destino. - -o <nome>
- --origin <nome>
-
Em vez de utilizar o nome remoto
origin
para acompanhar o repositório "upstream" utilize o `<nome> `. - -b <nome>
- --branch <nome>
-
Em vez de apontar o recém-criado
HEAD
para um ramo apontado peloHEAD
do repositório clonado, em vez disso, aponte para o ramo<nome>
. Em um repositório não vazio, esse é o ramo que será averiguado. A opção--branch
também pode pegar as tags e desanexar oHEAD
daquele commit no repositório resultante. - -u <upload-pack>
- --upload-pack <pacote-para-envio>
-
Quando informado e o repositório a ser clonado for acessível através do ssh, determina que seja executado um caminho fora do padrão na outra extremidade.
- --template=<diretório-modelo>
-
Informe o diretório de onde os modelos serão utilizados; (Consulte a seção "DIRETÓRIO MODELO" do git-init[1].)
- -c <chave>=<valor>
- --config <chave>=<valor>
-
Define uma variável de configuração no repositório recém-criado; isso entra em vigor imediatamente após a inicialização do repositório, antes da captura remota do histórico ou da averiguação de quaisquer arquivos. Como é esperado, a chave está no mesmo formato de git-config[1] (ou seja,
core.eol=true
). Caso vários valores sejam informados para a mesma chave, cada valor será gravado no arquivo de configuração. Isso o torna mais seguro para incluir "fetch refspecs" adicionais ao "origin" remoto por exemplo.Devido as limitações da implementação atual, algumas variáveis de configuração não entram em vigor até o próximo "fetch" e "checkout". As variáveis de configuração que são conhecidas por não terem efeito são:
remote.<nome>.mirror
andremote.<nome>.tagOpt
. Em vez disso, utilize as opções correspondentes--mirror
e--no-tags
. - --depth <profundidade>
-
Crie um clone raso com um histórico truncado para uma quantidade determinada de revisões. Implica no uso da opção
--single-branch
a menos que--no-single-branch
seja utilizado para resgatar os históricos próximos às pontas de todos os ramos. Caso queira clonar os submódulos superficialmente, utilize também--shallow-submodules
. - --shallow-since=<data>
-
Crie um clone superficial com um histórico após o tempo especificado.
- --shallow-exclude=<revisão>
-
Crie um clone superficial com um histórico, excluindo os commits acessíveis a partir de um ramo remoto ou tag específica. Esta opção pode ser utilizada várias vezes.
- --[no-]single-branch
-
Clone apenas o histórico que leva à ponta de uma única ramificação, especificada pela opção
--branch
ou pelo ramo primário remoto ondeHEAD
aponta. As outras capturas feitas no repositório resultante, atualizarão apenas as ramificações monitoradas remotamente onde esta opção foi utilizada para a clonagem inicial. Caso oHEAD
remoto não aponte para nenhuma ramificação quando o clone--single-branch
foi feito, nenhuma ramificação de rastreamento remoto é criado. - --no-tags
-
Não clone nenhuma tag e defina
remote.<remoto>.tagOpt=--no-tags
na configuração, garantindo que futuras operações do comandogit pull
e do comandogit fetch
não sigam nenhuma tag. As buscas explícitas subsequentes das tags ainda funcionarão (consulte git-fetch[1]).Pode ser utilizado em conjunto com o
--single-branch
para clonar e manter um ramo sem referências além de um único ramo clonado. É útil para manter uma quantidade mínima dos clones do ramo predefinido de algum repositório para a indexação da pesquisa por exemplo. - --recurse-submodules[=<pathspec>]
-
Depois que o clone é criado, inicialize e clone os submódulos com base no
pathspec
informado. Caso nenhumpathspec
seja informado, todos serão inicializados e clonados. Esta opção pode ser utilizada várias vezes para a consulta de diversas entradaspathspec
. O clone resultante desubmodule.active
define o pathspec informado ou "." (significa todos os submódulos) caso nenhum pathspec seja provido.Os submódulos são inicializados e clonados utilizando as suas respectivas configurações predefinidas. Este é o equivalente a executar o comando
git submodule update --init --recursive <pathspec>
imediatamente após que a clonagem for finalizada. Esta opção é ignorada caso o repositório clonado não tenha uma árvore de trabalho/verificação (ou seja quaisquer dos comandos--no-checkout
/-n
,--bare
, ou--mirror
seja utilizado) - --[no-]shallow-submodules
-
Todos os submódulos clonados serão rasos e com uma profundidade 1.
- --[no-]remote-submodules
-
Todos os submódulos que forem clonados, para realizar a atualização os submódulos usarão a condição remota do ramo do submódulo de rastreamento em vez do SHA-1 registrado no superprojeto. Equivale encaminhar
--remote
paragit submodule update
. - --separate-git-dir=<dir git>
-
Em vez de colocar o repositório clonado onde deveria estar, coloque o repositório clonado no diretório especificado e em seguida, faça um link simbólico Git independente do sistema de arquivos para lá. O resultado é que o repositório Git pode ser separado da árvore de trabalho.
- -j <n>
- --jobs <n>
-
A quantidade de submódulos que foram recuperados ao mesmo tempo. A predefinição retorna para a opção
submodule.fetchJobs
. - <repositório>
-
Os repositórios que serão clonados (possivelmente remotos). Consulte a seção GIT URLS abaixo para mais informações sobre as especificidades dos repositórios.
- <diretório>
-
O nome de um novo diretório que será clonado. A parte "humanística" do repositório de origem é utilizada caso nenhum diretório seja explicitamente informado (
repo
para/path/to/repo.git
efoo
parahost.xz:foo/.git
). A clonagem em um diretório existente é permitida apenas caso o diretório esteja vazio.
GIT URLS
Em geral as URLs contêm informações sobre o protocolo de transporte, o endereço do servidor remoto e o caminho para o repositório. Dependendo do protocolo de transporte, algumas dessas informações podem estar ausentes.
O Git suporta os protocolos ssh, git, http e https (além do ftp e ftps podem ser utilizados para capturar, porém é ineficiente e obsoleto; não utilize).
O transporte nativo (ou seja, git:// URL) não faz a autenticação e deve ser utilizado com cuidado em redes sem segurança.
As seguintes sintaxes podem ser utilizadas com eles:
-
ssh://[user@]host.xz[:port]/caminho/para/o/repositório.git/
-
git://host.xz[:port]/caminho/para/o/repositório.git/
-
http[s]://host.xz[:port]/caminho/para/o/repositório.git/
-
ftp[s]://host.xz[:port]/caminho/para/o/repositório.git/
Uma sintaxe alternativa como scp também pode ser utilizada com o protocolo ssh:
-
[user@]host.xz:caminho/para/o/repositório.git/
Essa sintaxe apenas é reconhecida caso não haja barras antes dos primeiros
dois pontos. Isso ajuda a diferenciar um caminho local que contém dois
pontos. Por exemplo, o caminho local foo:bar
pode ser utilizado como um
caminho absoluto ou ./foo:bar
para evitar ser mal interpretado como uma
url ssh.
Os protocolos ssh e git também oferecem suporte à expansão do ~nome do usuário:
-
ssh://[user@]host.xz[:port]/~[user]/caminho/para/o/repositório.git/
-
git://host.xz[:port]/~[user]/caminho/para/o/repositório.git/
-
[user@]host.xz:/~[user]/caminho/para/o/repositório.git/
Para os repositórios locais, as seguintes sintaxes podem ser utilizadas que também são compatíveis de forma nativa pelo Git:
-
/caminho/para/o/repositório.git/
-
file:///caminho/para/o/repositório.git/
Essas duas sintaxes são basicamente equivalentes, exceto que a primeira
implica no uso da opção --local
.
O git clone, git fetch e git pull, mas não o git push, também aceitarão um arquivo do pacote adequado. Consulte git-bundle[1].
Quando o Git não sabe como lidar com um determinado protocolo de transporte,
quando existe, ele tenta usar o auxiliar remote-<transporte>
. Para os
repositórios locais, as seguintes sintaxes podem ser utilizadas:
-
<transporte>::<endereço>
onde <endereço> pode ser um caminho, um servidor e um caminho ou uma sequência arbitrária semelhante a uma URL reconhecida por um auxiliar remoto em específico que está sendo chamado. Para mais detalhes, consulte gitremote-helpers[7].
Se houver um grande número de repositórios remotos com nomes semelhantes e caso queira usar um formato diferente para eles (de modo que as URLs utilizadas sejam reescritas nas URLs que funcionam), você poderá criar uma seção de configuração da opção:
[url "<url da base atual>"] insteadOf = <a url da outra base>
Por exemplo:
[url "git://git.host.xz/"] insteadOf = host.xz:/path/to/ insteadOf = work:
uma URL como "work:repo.git" ou como "host.xz:/caminho/para/o/repositório.git" será reescrito em qualquer contexto onde a URL seja "git://git.host.xz/repo.git".
Caso queira reescrever apenas as URLs para envio por "push" (impulsionamento), é possível criar uma seção de configuração da opção:
[url "<url da base atual>"] pushInsteadOf = <a url da outra base>
Por exemplo:
[url "ssh://exemplo.org/"] pushInsteadOf = git://exemplo.org/
uma URL como "git://exemplo.org/caminho/para/o/repositório.git" será reescrito para "ssh://exemplo.org/caminho/para/o/repositório.git" para os "pushes" (impulsionamentos), porém os "pulls" (obtenções) ainda usarão a URL original.
EXEMPLOS
-
Clonando a partir de um "upstream":
$ git clone git://git.kernel.org/pub/scm/.../linux.git my-linux $ cd my-linux $ make
-
Faça uma clonagem local que pegue emprestado do diretório atual sem realizar uma averiguação:
$ git clone -l -s -n . ../copy $ cd ../copy $ git show-branch
-
Clone a partir de um "upstream" enquanto pega emprestado de um diretório local já existente:
$ git clone --reference /git/linux.git \ git://git.kernel.org/pub/scm/.../linux.git \ my-linux $ cd my-linux
-
Crie um repositório simples para publicar as suas alterações para o público:
$ git clone --bare -l /home/proj/.git /pub/scm/proj.git
GIT
Parte do conjunto git[1]