Git

NOME

git-checkout-index - Copie os arquivos do índice para a árvore de trabalho

RESUMO

git checkout-index [-u] [-q] [-a] [-f] [-n] [--prefix=<texto>]
		   [--stage=<number>|all]
		   [--temp]
		   [-z] [--stdin]
		   [--] [<arquivo>…​]

DESCRIÇÃO

Copiará todos os arquivos listados no índice para o diretório de trabalho (não sobrescrevendo os arquivos já existentes).

OPÇÕES

-u
--index

atualiza as informações das estatísticas para as entradas com check-out no arquivo do índice.

-q
--quiet

fique em silêncio caso os arquivos já existirem ou não estiverem no índice

-f
--force

impõem que os arquivos existentes sejam sobrescritos

-a
--all

faz a verificação de todos os arquivos no índice. Não pode ser utilizado junto com os nomes dos arquivos explícitos.

-n
--no-create

Não faça a verificação dos novos arquivos, apenas renove os arquivos já verificados.

--prefix=<texto>

Ao criar os arquivos, anexe uma <texto> (geralmente um diretório incluindo uma barra /)

--stage=<número>|all

Em vez de fazer a verificação das entradas que não foram mescladas, copie os arquivos do estágio informado. <number> deve ser entre 1 e 3. Observação: --stage=all automaticamente implica no uso da opção --temp.

--temp

Em vez de copiar os arquivos para o diretório de trabalho, grave o conteúdo em arquivos temporários. As associações do nome temporário serão gravadas no stdout.

--stdin

Em vez de pegar a lista dos caminhos da linha de comando, leia a lista dos caminhos na entrada padrão. É predefinido que os caminhos sejam separados por LF (ou seja, um caminho por linha).

-z

Somente faz sentido se utilizado junto com a opção --stdin; os caminhos são separados com caracteres NUL em vez de LF.

--

Não interprete mais argumentos como opções.

A ordem das opções costumava importar, agora não mais.

Agora ao executar o comando git checkout-index, ele não faz nada. Você provavelmente quis utilizar git checkout-index -a. E caso queira impor a sua utilização, utilize git checkout-index -f -a.

A intuição não é o objetivo aqui. A repetibilidade é. A razão para o comportamento "sem argumentos significa que não há trabalho" é que, a partir dos scripts que você deve ser capaz de executar:

$ find . -name '*.h' -print0 | xargs -0 git checkout-index -f --

o que irá impor a reposição de todos os arquivos * .h pelas suas cópias no cache. Uma linha de comando vazia implica em "all", isso impõem que a renovação ocorra em tudo o que estava no índice, o que não era o caso. Mas como git checkout-index aceita --stdin, seria muito mais rápido utilizar:

$ find . -name '*.h' -print0 | git checkout-index -f -z --stdin

O -- apenas é uma boa ideia quando você sabe que o resto será um nome do arquivo; isso evitará problemas com um nome do arquivo de, por exemplo, -a. Utilizar -- provavelmente é uma boa política nos scripts.

Utilizando --temp ou --stage=all

Quando o --temp é utilizado (ou de forma implícita por --stage=all), o comando git checkout-index cria um arquivo temporário para cada entrada do índice que está sendo retirado. O índice não será atualizado com as informações das estatísticas. Estas opções podem ser úteis caso quem chame, precise de todos os estágios, de todas as entradas não mescladas para que os arquivos não mesclados possam ser processados por uma ferramenta de mesclagem externa.

Uma lista será gravada no stdout, fornecendo a associação dos nomes dos arquivos temporários para os nomes dos caminhos rastreados. O formato da listagem possui duas variações:

  1. tempname TAB path RS

    O primeiro formato é o que é utilizado quando o --stage for omitido ou não seja um stage=all. O campo tempname é o nome do arquivo temporário que contenha o conteúdo do arquivo e path é o nome do caminho monitorado no índice. O campo tempname é o arquivo com o nome temporário que armazena o conteúdo do arquivo, o path e o nome do caminho monitorado no índice. Apenas as entradas solicitadas são produzidas.

  2. stage1temp SP stage2temp SP stage3tmp TAB path RS

    O segundo formato é o que é utilizado quando a opção for --stage=all. Os campos temporários dos três estágios (stage1temp, stage2temp, stage3temp) listam o nome do arquivo temporário caso haja uma entrada no estágio, no índice ou em ., caso não haja uma entrada do estágio. Os caminhos que possuem apenas uma entrada do estágio 0 sempre serão omitidos da saída.

Nos dois formatos, o RS (separador de registros) por predefinição é a nova linha, mas será o byte nulo caso -z seja utilizado na linha de comando. Os nomes dos arquivos temporários são sempre gerados de forma segura com uma cadeia de caracteres; eles nunca conterão separadores de diretório ou caracteres de espaço. O campo do caminho é sempre relativo ao diretório atual e os nomes dos arquivos temporários são sempre relativos ao cume do diretório.

Caso o objeto que está sendo copiado para um arquivo temporário seja um link simbólico, o conteúdo do link será registrado em um arquivo normal. Cabe ao usuário final ou a Porcelana a responsabilidade do que fazer com essa informação.

EXEMPLOS

Para atualizar e renovar somente os arquivos já verificados
$ git checkout-index -n -f -a && git update-index --ignore-missing --refresh
Utilizando git checkout-index para "exportar uma árvore inteira"

A habilidade do prefixo basicamente torna trivial a utilização do comando git checkout-index como uma função "exportar como árvore". Leia apenas a árvore desejada no índice e faça:

$ git checkout-index --prefix=git-export-dir/ -a

O comando git checkout-index irá "exportar" o índice para um determinado diretório.

O "/" no final é importante. O nome que foi exportado é literalmente prefixado com a cadeia de caracteres definida. Faça o contraste disso com o seguinte exemplo.

Exportar os arquivos com um prefixo
$ git checkout-index --prefix=.merged- Makefile

Verifica se a cópia disponível no cache do Makefile está no arquivo .merged-Makefile.

GIT

Parte do conjunto git[1]

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